Cresci vendo minha mãe fazer coxinhas pra gente se deliciar em casa, e quem cresce vendo algo assim acaba aprendendo, né? Quando chegou a minha vez de fazer, eu também preparei, mas só para a família. Não sabia nem modelar direito, então as minhas coxinhas saíam no formato de pastel, fechadinhas com a boca do copo – mas, olha, ficavam uma delícia!

O ponto de virada foi quando o meu marido, que trabalhava numa empresa, teve uma surpresa. Um dia, o pastor da empresa dele chegou super desesperado, dizendo que o aniversário da igreja estava chegando e ele não tinha conseguido os salgados para a comemoração. Meu marido, aquele tipo de pessoa comunicativa e cheia de ideias, logo se ofereceu para ajudar. Eu surtei na hora, porque nunca tinha feito salgados para vender, só para consumo próprio, e o prazo era super apertado – o evento seria no outro dia!

Mas, com coragem e um pouco de fé, compramos os ingredientes, e meu marido fez a massa, seguindo tudo o que eu lembrava de como minha mãe fazia. E aí veio a parte de enrolar os salgados… O pedido era de 200 coxinhas, e com muito esforço conseguimos fazer 120 em uma noite – e olha que nós dois trabalhávamos durante o dia! No outro dia, eu fritei e ele entregou.

O pastor ficou tão feliz que ele fez a maior propaganda lá na empresa, dizendo que nunca tinha comido uma coxinha tão gostosa na vida dele! A galera da empresa pediu para experimentar e, de repente, começamos a vender bandejas de salgados com 20 unidades. Foi um sucesso!

Por três anos, vivemos assim: trabalhando durante o dia e fazendo salgados à noite. Até que eu engravidei do meu segundo filho, e ele nasceu prematuro. Aí decidi sair do meu emprego para cuidar do meu bebê. Fiquei um tempo em casa, mas assim que pude, voltei a me dedicar de novo aos salgados.

Sempre senti que Deus colocou meu marido no lugar certo, para me ajudar a descobrir esse talento. E hoje, com muito carinho e dedicação, estamos aqui para levar até você os melhores sabores e aquele atendimento que é feito com todo amor.